domingo, 14 de agosto de 2011

Um dia eu te conto

 Estou me sentindo um "buraco" e nem tenho coragem de falar isso pra ele, não faria sentido, porque pelo menos ele está sendo sincero, mas só fala que está com saudades de meter e blá blá blá, enfim, sexo. Já eu estou com saudades dele todo, de tudo, namorar à distância é foda. Tô pensando se não não seria melhor eu me desapegar um pouco, não que eu seja grude, pelo contrário, dou espaço e sempre deixo ele super à vontade, o desapegar que eu me refiro é comigo mesmo, psicologicamente, amar menos.
Toda vez que eu vejo um casal na rua, seja de mãos dadas, ou se amassando eu penso: porque eu não posso?
Não me parece justo, não mesmo, daí uns dois minutos depois disso me fazer mal eu caio na real que não é pro meu bico mesmo.

domingo, 7 de agosto de 2011

Resfriada

 Pois bem, na pressa de chegar cedo em casa (23:45) fui correndo pro estacionamento e entrei no ônibus que estava quase lotado, fui andando até o fundo, porque gosto de sentar na janela pra ouvir música e não me preocupar em levantar-me a não ser quando eu preciso descer. Achei duas poltronas vazias, sentei-me na da janela, e por cerca de 40 minutos peguei um vento gelado no rosto, e bem, o resultado foi dor de garganta, com tonturas, febre, nariz escorrendo e por fim, intolerância ao sol.
 Mas esse resfriado em deixou meio muito doida, é como se eu estivesse bêbada, os efeitos são os mesmos, euforia, sede, sonolência e doidera, pensei em fazer besteira, mas já avisei a mim mesma que não podemos, porque jogaria tudo no lixo.
 E em tempos em que quase tudo está no lixo, não podemos perder o pouco que restou, certo?